08 novembro 2013

Em memória do jornalista que quis saber coisas dos meus saberes, um destes dias

As primeiras coisas que deviam ensinar nas escolas de jornalismo era que a pergunta nunca deve ser maior que a resposta, por exemplo a pergunta "Acredita que o advento do shale-gas no Burkina Faso pode influir geostrategicamente uma inflexão nas posições de princípio do povo Apache, para além de contrubuir para o disparo da micro-economia e desta forma levar à auto-determinação hindu, devidamente contextualizada com a produção de biocombustíveis no sudeste de Marrocos ou, pelo contrário crê que levará à deflação da libra e, consequentemente, fará eclodir a corrida em massa a armas de destrição massiva?" é claramente maior que a resposta "Não faço ideia". Por outro lado, perguntas como "O que é o Festival de Marisco da Páscoa em Tróia?" terá como resposta, para além da sugestão de que talvez não tivesse sido má ideia o jornalista fazer trabalho de casa, "Bem, trata-se de um festival de marisco que decorre em Tróia, no período da Páscoa".

3 comentários:

  1. Anónimo8.11.13

    o jornalista morreu ?

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  2. Retirado dum post duma excelsa blogger, but common knowledge:

    Quando morres, não te apercebes que estás morto, só é doloroso para os outros.
    Acontece o mesmo quando és estúpido.

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  3. sempre a surpreender este jornalismo...

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